O Bosque - I. De verdes e de pratas
Lentamente, tomará o seu lugar, o Cedro
Dia-a-dia, com discrição, como quem sonha
Levantará o seu tronco de Atlas
E cortará o medo.
E os seus ramos, as suas flores, as suas folhas
abrir-se-ão num vestido de arromba
pintado de verdes e pratas.
Quem poderia dizer, deste pequeno esboço que há-de ser,
que será maior que um homem
e que verá mais longe do que ele pode ver?
Quem, que ele viverá para depois dos seus filhos,
para diante dos seus netos
e que tudo fará sem precisão de tectos
e sem quase se mexer?
As árvores têm um destino mítico:
abarcar o mundo inteiro
sem nunca sair do sítio.
Dia-a-dia, com discrição, como quem sonha
Levantará o seu tronco de Atlas
E cortará o medo.
E os seus ramos, as suas flores, as suas folhas
abrir-se-ão num vestido de arromba
pintado de verdes e pratas.
Quem poderia dizer, deste pequeno esboço que há-de ser,
que será maior que um homem
e que verá mais longe do que ele pode ver?
Quem, que ele viverá para depois dos seus filhos,
para diante dos seus netos
e que tudo fará sem precisão de tectos
e sem quase se mexer?
As árvores têm um destino mítico:
abarcar o mundo inteiro
sem nunca sair do sítio.
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