O Bosque - II. Uma promessa e alguns matizes
Sou hoje, apenas, uma promessa e alguns matizes
daquilo que, um dia, será o meu corpo inteiro.
Sou, agora, quase só raízes
e fragilíssimas ramagens
que tremem ao mais leve sopro de Janeiro.
Mas sendo amanhã, eu serei árvore
e hão-de, em minha sombra, agasalhar-se
os segredos das crianças, das tímidas e das vorazes,
e os beijos de lábios-romãs ou pálidos mármores
de raparigas e rapazes.
Em minha sombra, porque me chamo Tília,
haverá um lugar tão largo, tão sossegado,
que sob mim se servirá o chá amarelado,
nas tardes de domingo a toda uma família.
daquilo que, um dia, será o meu corpo inteiro.
Sou, agora, quase só raízes
e fragilíssimas ramagens
que tremem ao mais leve sopro de Janeiro.
Mas sendo amanhã, eu serei árvore
e hão-de, em minha sombra, agasalhar-se
os segredos das crianças, das tímidas e das vorazes,
e os beijos de lábios-romãs ou pálidos mármores
de raparigas e rapazes.
Em minha sombra, porque me chamo Tília,
haverá um lugar tão largo, tão sossegado,
que sob mim se servirá o chá amarelado,
nas tardes de domingo a toda uma família.
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