O tempo das peripécias
Sei que te amo, porque adoptei comovida as tuas memórias, como se de um filho, sendo eu a mãe que está quando estás sozinho...
e vejo-te a pedalar, apavorado, diante daquela ave sem cabeça que te persegue o triciclo
e tu és mais louro que o sol e estás muito penteado, apesar da corrida
e muito divertido apesar do medo...
Sei que te amo, porque ouvi o teu segredo
e achei-te mais belo na transparência da verdade,
mais puro na transludência das lágrimas,
mais próximo na fragilidade da sombra exposta à luz...
Sei que te amo, porque o teu pesadelo assentou nos meus sonhos e tudo o que eu vi, tudo o que ouvi foi com o coração na terra,
espalmado na terra,
desapaixonado e lúcido.
Sei que te amo, porque tenho de ti um desenho exacto e à prova de água,
à prova de fogo e de distância
e à prova de mágoa...
Sei que te amo, porque não me desiludiste, no tempo das peripécias.
e vejo-te a pedalar, apavorado, diante daquela ave sem cabeça que te persegue o triciclo
e tu és mais louro que o sol e estás muito penteado, apesar da corrida
e muito divertido apesar do medo...
Sei que te amo, porque ouvi o teu segredo
e achei-te mais belo na transparência da verdade,
mais puro na transludência das lágrimas,
mais próximo na fragilidade da sombra exposta à luz...
Sei que te amo, porque o teu pesadelo assentou nos meus sonhos e tudo o que eu vi, tudo o que ouvi foi com o coração na terra,
espalmado na terra,
desapaixonado e lúcido.
Sei que te amo, porque tenho de ti um desenho exacto e à prova de água,
à prova de fogo e de distância
e à prova de mágoa...
Sei que te amo, porque não me desiludiste, no tempo das peripécias.
1 Comentários:
Peculiar? O meu Blog? Porquê?
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