segunda-feira, abril 25, 2005

Pouco mais do que uma aresta

Ao teu lado
toda a luz é suave
qualquer vento é aragem
e a chuva
um lago vertical
e de passagem


Junto a ti
o medo é um gato
que boceja
em plena sesta
a solidão
uma preguiça consentida
a morte
pouco mais do que uma aresta
do diamante
que é a vida

1 Comentários:

Blogger J disse...

Ah! Haja alguém, que de lanterna em riste, ou então de luz roubada ao isqueiro, vislumbre numa aresta mais do que um gume de uma faca. Maila a chuva, a turbulência de um céu sem núvens, quem sabe um corte fatal temperado de diamante.Querias pérolas? me too, nas o sangue deixa-me os sentidos embotados. Socorro-me então de um sentido de humor abrigado nas margens de um lago vertical, uma miragem, um sacana de porto de abrigo esventrado.

3:22 da tarde  

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