Questões Retóricas
A perspectiva?O ponto de vista? A objectividade é um estilhaço no braço de um indigente sem ninguém que o assista, obviamente.
- E a liberdade retida na implicação da escolha?
- Um alfinete apontado a uma bolha.Nula! Liberdade seria não ter a escolha à perna, como uma coleira, como uma garçonnete.Poder responder-lhe quando nos perguntasse se queriamos salmão ou bifetec, grelhado ou flambé, "vous le voulez déjà ou un petit peu après?": QUERO TUDO!
- Mas, e a nossa memória?
- Ora, ora, un petit carnet de secretário pulha que junta o mais valioso e o deita fora.
- Cada um não é mais do que a sua medida, vejamos...e é nisso que nos destrinçamos.
- Fantástico! Somos segmentados, relativos, somos socializados e comedidos, somos sindicalizados e alfabetizados e civilizados e ainda por cima (pasme-se!) estamos muito agradecidos. Como sacos de plástico num mundo de gastos desmedidos.
- Mas somos únicos e temos uma alma e um corpo anexo e, enfim, por débil que seja, poder de decisão e gosto pelo sexo.
- Um corpo que se felicitasse por ter trocado os braços e as pernas e toda a sua parte sensível- da qual saliento a boca, para não descer de nível - por um par de umbigos e dois charutos. Que boa troca! Que grandres burros!
- Mas somos solidários, não? E somos tolerantes, não somos arbitrários, nem deselegantes.Admitimos que nem sempre temos razão....
- Ah, pois sim, pois não.E somos infelizes de sermos corteses, porque o somos só, na maioria das vezes, dada a condição, a conta e a medida. Deixa-te de retóricas! Não somos mais que funcionários públicos da vida.
- E a liberdade retida na implicação da escolha?
- Um alfinete apontado a uma bolha.Nula! Liberdade seria não ter a escolha à perna, como uma coleira, como uma garçonnete.Poder responder-lhe quando nos perguntasse se queriamos salmão ou bifetec, grelhado ou flambé, "vous le voulez déjà ou un petit peu après?": QUERO TUDO!
- Mas, e a nossa memória?
- Ora, ora, un petit carnet de secretário pulha que junta o mais valioso e o deita fora.
- Cada um não é mais do que a sua medida, vejamos...e é nisso que nos destrinçamos.
- Fantástico! Somos segmentados, relativos, somos socializados e comedidos, somos sindicalizados e alfabetizados e civilizados e ainda por cima (pasme-se!) estamos muito agradecidos. Como sacos de plástico num mundo de gastos desmedidos.
- Mas somos únicos e temos uma alma e um corpo anexo e, enfim, por débil que seja, poder de decisão e gosto pelo sexo.
- Um corpo que se felicitasse por ter trocado os braços e as pernas e toda a sua parte sensível- da qual saliento a boca, para não descer de nível - por um par de umbigos e dois charutos. Que boa troca! Que grandres burros!
- Mas somos solidários, não? E somos tolerantes, não somos arbitrários, nem deselegantes.Admitimos que nem sempre temos razão....
- Ah, pois sim, pois não.E somos infelizes de sermos corteses, porque o somos só, na maioria das vezes, dada a condição, a conta e a medida. Deixa-te de retóricas! Não somos mais que funcionários públicos da vida.
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