A Queda de um Nome
Não sei se devia guardar silêncio,
ou sei que devia e não o guardo.
Deste vício de escrever para nenhum propósito estimável
fala este correio desnecessário e extemporâneo.
Há quem diga que é viver que urge; eu digo que é isto.
ou sei que devia e não o guardo.
Deste vício de escrever para nenhum propósito estimável
fala este correio desnecessário e extemporâneo.
Há quem diga que é viver que urge; eu digo que é isto.
Alguém por aqui passou - estávamos entre almoços frugais e reaquecidos -
e deixou-nos a pensar nessa palavra perfeita
(a ele coube o nome e suspendo-me de opinar) :
ESPLENDOR.
Largou a bomba e partiu,
(a ele coube o nome e suspendo-me de opinar) :
ESPLENDOR.
Largou a bomba e partiu,
rápido e incógnito,
como um terrorista de nova geração.
Parece que a palavra, com a queda,
se partiu em duas.
Dizem que há quem agarre na cauda daquele nome,
quem o segure e o reinvente.
se partiu em duas.
Dizem que há quem agarre na cauda daquele nome,
quem o segure e o reinvente.
A partir da raiz.
Que farias tu?
1 Comentários:
Nada. Absolutamente. Deixaria passar a Primavera. Entreteria a coisa até ao Inverno. Passados que estão os anos em que esplendor alinhava com luzes e encadeamento visual que despertava os sentidos e nos abria a boca de espanto, passei a dar um especial significado ao empenhamento do Inverno, e aos dias frios e desamparados em que a luz é coisa eléctrica. Esplendor é resistir ao frio e a incerteza. Olhar um dia para o lado e perceber que há passos e pés invisiveis que acompanham as nossa marcas no chão
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