Nenhum som
Trago as palavras suspensas na garganta, presas à ponta dos dedos. Dizem, talvez, assim:
Os ruídos desatam memórias que ardem.
Procuro o silêncio como quem uma trégua.
Nenhum som é inocente.
Guardo os despojos a cada canto dos dias e caminho, sem alegria, entre sombras encostadas
aos contornos exactos do mundo.
Os ruídos desatam memórias que ardem.
Procuro o silêncio como quem uma trégua.
Nenhum som é inocente.
Guardo os despojos a cada canto dos dias e caminho, sem alegria, entre sombras encostadas
aos contornos exactos do mundo.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial