segunda-feira, dezembro 13, 2004

AMO-TE.



A frase era uma mentira tão descarada que lhe pareceu não poder deixar ficar por ali aquele desaforo. Por isso a levou para casa. Sabia que era fundamental manter por perto os inimigos. Percebeu que tinha acabado de encontrar o mais poderoso.

1 Comentários:

Blogger Ruiva disse...

Como somos pequenos, frugais, previsíveis até à medula... Amor?!? Por amores nos deixamos cair na mais torpe e deliciosa sensação de que, realmente e por um momento, somos alguém, gente crescida que quer, quando for grande, ser amada, adulada, sentindo-se finalmente...
Somos, no fundo, seres de grandes e antagónicas paixões, amamos quem nos ama, odiamos quem não nos ama já, ou percebeu que não necessita de nós para ser gente...
Utilizamos a política e as relações intra/internacionais para explicar o que em nós não conseguimos explicar... E quando damos por ela estamos a fazer guerras preventivas a nós próprios, e rezando para que os paliativos dos anti-depressivos não nos deixem à beira das mortes, qual baixas, porque à beira da loucura já é um estado constante, e portanto pacífico.
Oh! Amores, tão cantados, com tantas tentativas de explicação, mas esquecidos dos sentimentos!
Paixões -abruptas, inconstantes, antagónicas, sentidas no mais escaldante da alma, com forças de demónios- sois Seres, pois então!

7:24 da tarde  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial