domingo, maio 01, 2005

Dia de Mãe

A ti que viveste sempre
Na sombra dos grandes nomes,
Das grandes pompas,
Das grandes contas bancárias,
E até das grandes misérias.

A ti que me deste sempre
Mil pequenos abraços e beijos,
Mil histórias curtas para dormir depressa,
Mil sorrizinhos de passar à próxima,
Mil ralhetes pouco convincentes,
Mil de mil coisas para ter de tudo uma
pequena imagem.

A ti chamo Mãe.

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