quarta-feira, janeiro 19, 2005

Errata ao país

Este é um lugar, não um país, que um país é espesso, não só esta figura, que mesmo ela é triste e de geometria imperfeita, um rectângulo quase, quase nada de sólido ou de geométrico.

Estas são gentes, não um povo, que um povo não se apaga e desimporta, não se encosta ao calhar da maré, qual humpty dumpty made in Taiwan, importado com defeito incluso que é menos caro e faz igual enfeite: formigueiros na voz, desejos apoucados de rodopiar viagem em laguinho temperado e dentro de portas. Não vá dar-se o caso.

Estes são doutores, não uma elite, que uma elite não tropeça - despudorada - na sua própria sombra e vem depois a público dizer que antes de si já outros assim tropeçaram, pelo que.

Esta é uma imagem de mim, não sou eu, que não há eu que sobreviva a um lugar de gentes e doutores a abafarem um país cujo nome não deve ser nomeado, não vá o diabo.