sexta-feira, maio 20, 2005

Don't Ask Me!

Tem razão em muito em tanto do que diz…e por entre o que diz no que pressente e que depois acontece e assim se faz homem-adivinho que eu muito prezo. Mas mais prezo dele a ternura que é como quem diz a sua e os medos de perder esta avis que dizem erroneamente rara medos que o tornam quasi um pequeno infante ser indefeso e forte. Simultaneidades raras em homem de hoje em homem de sempre.
Não sei se o que trago enrodilhado na alma por ele alguma vez vai espreguiçar-se e ser a toda a extensão o que promete mas desisti de sofrer por coisas dessas não havendo em mim modo de as fazer concordar não cabendo sequer ao ser humano atrever-se a tanto pois é.
Tem uma longa paciência para todos os meus mais abstrusos detalhes e também esse seu lado me importa e as palavras com que legenda cada um dos meus passos e dos sentidos que são seus.
Sei que é assim de palavras em razão do temor de uma imagem que emudeça de tão sépia e que com elas dá som a este quantas vezes insonoro insano filme que a vida também é.
Tem um corpo em carne viva olhos de não mentir nunca de tão transparentemente azuis que até seria em vão tentar fazê-lo.

Ser de não ser d’enganos mas malgré ça de sonhos inquebrantáveis persistente nas travessias que entende por sim fazer. Comporta muita e variegada matéria digna de que o admire eu entre as dúvidas de onde estou e que caminho há-de seguir-se e com qual de tão ilustres companhias…
Sabe que o meu coração tem dois lugares ocupados e que fundi-los em um é tarefa de Hércules, persona inventada por quem tinha tempos muito mortos.

E o que temo eu é tão só que pense ele que por haver na cardiogeografia de mim a duplicidade deles não possa não obstante querê-lo com uma intensidade imprópria e muita e inconstante como deve ser e ao outro bien sûre. Ou que pense que possa um dia ver afixada na minha alma uma qualquer esgotada lotação. Que engano. ..julga que sou de resposta pronta e sou antes de respeito pela avidez da Pergunta terra aberta e sem suserano fixo onde caminhar é princípio e eu não ter fins nem transporte que não sejam improviso é que é antes do tempo muito depois e simultaneamente quando os quero porque as acerto às perguntas pela hora de mim.

Não faltam a esta que sou eu as palavras de escrever e por isso ela as repõe aqui às que dificilmente dirá quando desesperadamente lhas peça ele de retorno ou o outro que os ama a ambos trazendo interrogado o sentimento comme il faut.

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