A Queda de um Nome
Não sei se devia guardar silêncio,
ou sei que devia e não o guardo.
Deste vício de escrever para nenhum propósito estimável
fala este correio desnecessário e extemporâneo.
Há quem diga que é viver que urge; eu digo que é isto.
ou sei que devia e não o guardo.
Deste vício de escrever para nenhum propósito estimável
fala este correio desnecessário e extemporâneo.
Há quem diga que é viver que urge; eu digo que é isto.
Alguém por aqui passou - estávamos entre almoços frugais e reaquecidos -
e deixou-nos a pensar nessa palavra perfeita
(a ele coube o nome e suspendo-me de opinar) :
ESPLENDOR.
Largou a bomba e partiu,
(a ele coube o nome e suspendo-me de opinar) :
ESPLENDOR.
Largou a bomba e partiu,
rápido e incógnito,
como um terrorista de nova geração.
Parece que a palavra, com a queda,
se partiu em duas.
Dizem que há quem agarre na cauda daquele nome,
quem o segure e o reinvente.
se partiu em duas.
Dizem que há quem agarre na cauda daquele nome,
quem o segure e o reinvente.
A partir da raiz.
Que farias tu?