O que Fazemos dos Sonhos que Temos - III. Brunessa Essa...
...Enquanto Criança
Na 3ª caixa não está ninguém, porque a criança é transparente.
Quando está quieta é transparente e tudo o que está à volta dela se atravessa nela.
Tem um corpo redondo e uma cabeça circular.
As cabeças são ovais.
A Brunessa Essa tem uma cabeça circular.
Deve ser porque tudo nela circula: a corrente sanguínea e a corrente universal.
Quando se mexe fica translúcida o que significa, em linguagem de Brunessa, que Essa continua transparente enquanto a Bruna fica lúcida.
Os rapazes são definíveis: quando são, são. Quando não são, não são.
A Brunessa Essa não se enquadra.
Não é serena como o Gavião e não é bicho como o Maninho.
A Vanessa Essa está à procura dentro da caixa. À procura da sombra, mas não procura com os olhos de procurar ver, nem com as pernas de ver se te agarro. (O peter pan farta-se de suar com a mesma cena.)
Mas a Brunessa Essa tem de resolver um problema antes de desatar a ser muito activa.
Tem de resolver a transparência antes de resolver a sombra. Primeiro a Brunessa tem de arranjar uma sombra.
Mas se encontrar modo de arranjar a sombra a Brunessa Essa vai arranjar o problema de a agarrar e depois de agarrá-la a Brunessa Essa vai ter medo que a sombra a agarre a ela, ou seja, se agarre a ela.
A Brunessa Essa tem medo.
E o medo faz a Brunessa Essa transparente.
E a transparência é luminosa em todos os sentidos, porque não faz sombras.
A Brunessa Essa não gostava nada de fazer sombra, porque a sombra é fria e a Brunessa Essa sabe que o frio matou a menina pobre da caixinha de fósforos, apesar do frio ser branco e luminoso como a transparência.
E aí a Brunessa Essa tem medo de se enganar no medo que deve ter.
Na 3ª caixa está uma menina enroscada em si própria como uma circunferência.
Tem 3 saquinhos de terra que lhe deu a mãe e quem olhar para a 3ª caixinha verá 3 saquinhos de terra com uma menina nas mãos.
Na 3ª caixa não está ninguém, porque a criança é transparente.
Quando está quieta é transparente e tudo o que está à volta dela se atravessa nela.
Tem um corpo redondo e uma cabeça circular.
As cabeças são ovais.
A Brunessa Essa tem uma cabeça circular.
Deve ser porque tudo nela circula: a corrente sanguínea e a corrente universal.
Quando se mexe fica translúcida o que significa, em linguagem de Brunessa, que Essa continua transparente enquanto a Bruna fica lúcida.
Os rapazes são definíveis: quando são, são. Quando não são, não são.
A Brunessa Essa não se enquadra.
Não é serena como o Gavião e não é bicho como o Maninho.
A Vanessa Essa está à procura dentro da caixa. À procura da sombra, mas não procura com os olhos de procurar ver, nem com as pernas de ver se te agarro. (O peter pan farta-se de suar com a mesma cena.)
Mas a Brunessa Essa tem de resolver um problema antes de desatar a ser muito activa.
Tem de resolver a transparência antes de resolver a sombra. Primeiro a Brunessa tem de arranjar uma sombra.
Mas se encontrar modo de arranjar a sombra a Brunessa Essa vai arranjar o problema de a agarrar e depois de agarrá-la a Brunessa Essa vai ter medo que a sombra a agarre a ela, ou seja, se agarre a ela.
A Brunessa Essa tem medo.
E o medo faz a Brunessa Essa transparente.
E a transparência é luminosa em todos os sentidos, porque não faz sombras.
A Brunessa Essa não gostava nada de fazer sombra, porque a sombra é fria e a Brunessa Essa sabe que o frio matou a menina pobre da caixinha de fósforos, apesar do frio ser branco e luminoso como a transparência.
E aí a Brunessa Essa tem medo de se enganar no medo que deve ter.
Na 3ª caixa está uma menina enroscada em si própria como uma circunferência.
Tem 3 saquinhos de terra que lhe deu a mãe e quem olhar para a 3ª caixinha verá 3 saquinhos de terra com uma menina nas mãos.